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PIB com crescimento baixo e ameaça de inflação maior em 2018
16/07/2018“Aumentar a produtividade de uma economia a longo prazo deveria ser o principal objetivo da política econômica. Esforços do governo para estimular a demanda a curto prazo não garantem a prosperidade do país a longo prazo"
Michael Porter – escritor e especialista em estratégia empresarial
A semana encerrada em 14/Jul/2018 encerrou com o placar de 6 x 1, novamente com os principais impactos noticiados no plano doméstico. Os impactos negativos na economia venceram mais uma vez, sinalizando crescimento baixo do PIB, em torno de 1,5%, e de ameaça ao aumento da inflação para 4,17%. A greve dos caminhoneiros foi a “gota d’água” que travou a retomada da economia que já vinha caminhando de forma lenta.
- Impactos negativos: passivo gigantesco de ações trabalhistas em grandes estatais, revisão para baixo do PIB, projetos do governo criando despesas sem caixa para supri-las, ameaça de aumento da tarifa de energia elétrica, abertura de milhares de sindicatos/associações mesmo com o fim da contribuição sindical e incerteza jurídica na venda das distribuidoras da Eletrobras;
- Impacto positivo: investimento estrangeiro por empresa indiana (Sterlite) no setor elétrico.
Confira na tabela a seguir os principais destaques da semana e seus impactos na sociedade e na economia, extraídos da 1ª página do caderno de Economia do jornal O Globo:
Na última semana a bolsa subiu 2,86%, repetindo a tendência de alta das últimas três semanas. No dia 13/Jul/2018 o
Ibovespa fechou em 76.598 pontos. Em 2018 a bolsa está “zero-a-zero”, tendo
subido apenas 0,26%. Os ventos do início de 2018 mudaram de direção, pois até o
fim de Fev/2018 o Ibovespa chegou a subir quase 12% no ano.
Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo.
Mantemos
a convicção que, com SELIC no patamar de 6,5% ao ano, os investidores terão que
buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Com
a ameaça de aumento dos juros em 2018, a busca por melhores retornos se tornará
mais técnica e seletiva. A prova disto é que ingressaram na B3 em 2018 sessenta
mil novos cadastros de pessoa física; no fim de junho passado o número de
investidores individuais alcançou 711 mil, um recorde histórico!
Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com gestão consistente, as “Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com 0,50% de retorno ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba a expressiva diferença entre as volatilidades do índice no longo prazo e no curtíssimo prazo:
Desempenho do Ibovespa no Longo e no Curtíssimo Prazo
Fonte: APLIGRAF I Elaboração: SABE©
Veja agora o resumo dos SABE Alertas diários da semana passada com links de acesso ao conteúdo.
vvvvvvvvvvvvvvvv | EMBRAER – Acordo com BOEING é derrota? A Embraer é uma empresa privada e de capital aberto pulverizado, ou seja, ela negocia suas ações na bolsa, tem diversos acionistas e nenhum deles é controlador da empresa: 65% das ações EMBR3 estão em poder de acionistas minoritários, com menos de 5% do capital da companhia. continue lendo --> |
BRASKEM – Qual o seu valor justo? Pelo último balanço publicado no 1º trimestre de 2018, o PL da Braskem estava em R$ 7,3 bilhões. Em bolsa, considerando as cotações das ações em 11/Jul/2018, o valor de mercado da petroquímica é de R$ 41 bilhões. Qual o valor justo da Braskem? continue lendo --> | |
SID NACIONAL – Crescimento recente é sustentável? No 1º trimestre de 2018, a CSN teve um desempenho bem superior comparado ao mesmo período de 2017. A pergunta que fica no “ar poluído” da CSN é: será que o crescimento do 1º trimestre de 2018 é sustentável??? continue lendo --> | |
A SABE não pretende nem se
dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos,
quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua
Corretora. SABE é o suporte
imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele
participar.
O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 120.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos.
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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa