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Guerra comercial: todos perdem!!
12/08/2019"A escalada da guerra
comercial, agora também uma guerra cambial, é extremamente perigosa para a já
combalida saúde da economia mundial. A alta volatilidade dos mercados
financeiros ao redor do globo reflete exatamente o temor de que os danos
oriundos desse conflito acabem gerando crise e recessão ao redor do mundo,
quando não coisa ainda pior"
Marcio Garcia, Professor titular do Departamento de Economia da Puc-Rio
A semana encerrada em 09/08 foi marcada por temores sobre uma escalada nas tarifas pela guerra comercial por China e Estados Unidos. Segundo o FMI o conflito com Pequim pode afetar consideravelmente o crescimento econômico chinês. O organismo confirmou até o momento seus prognósticos de crescimento para a China, que espera que se desacelere a 6,2% em 2019 e a 6% em 2020, contra 6,6% registrados no ano passado.
Cenário externo piora, interno melhora
Na semana passada, Trump acirrou a guerra comercial, pespegando tarifas adicionais em US$ 300 bilhões de importações oriundas da China. O modelo de Mundell-Fleming, tradicional para a análise em economia internacional sob taxa de câmbio flutuante, preconiza que a imposição de tarifas de importação causa uma apreciação (fortalecimento) da moeda do país que impõe as tarifas. A intuição é que as tarifas diminuiriam a demanda nos EUA pelas exportações chinesas, mais caras após a imposição das tarifas.
Para o Brasil, a guerra comercial pode até gerar alguns ganhos de curto prazo. Caso a China cumpra sua ameaça de retaliar via corte de importações de produtos agrícolas dos EUA, nossas exportações de soja seriam beneficiadas, por exemplo. Mas não nos enganemos, nessa disputa entre o mar e o rochedo, os mercados emergentes são os mexilhões. Fonte: Valor. Continue lendo...
Quadro externo beneficia emergentes, mas de maneira seletiva, diz Campos
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a economia global está enfrentando uma grande revisão de crescimento, que tem resultado numa ampla queda de juros. Os emergentes ainda se beneficiam do fluxo de investimentos, destravados pelo custo do crédito mais baixo, mas o movimento agora é mais seletivo.
"Temos um ’downgrade’ bastante grande do crescimento", disse o dirigente em evento do banco BTG Pactual, em São Paulo. Ao citar projeções do FMI, ele ressaltou que a estimativa de crescimento global está em 3,3%, mas as notícias levam a crer que essa cifra "vai ser revisada novamente". Entre os fatores que criaram esse novo ambiente, Campos elencou a tensão comercial, envelhecimento da população e fatores geopolíticos. Fonte: Valor. Leia mais...
Taxa Selic na mínima estimula maior tomada de risco
O investidor brasileiro segue firme no seu intuito de diversificar o risco para além do feijão-com-arroz da renda fixa. Com a Selic na mínima histórica, em 6% ao ano, têm ganhado peso progressivamente ativos de renda variável, fundos imobiliários e debêntures. É o que mostram os dados do primeiro semestre referentes às aplicações dos segmentos de varejo, alta renda e private banking da ANBIMA, que representa o mercado de capitais e de investimentos.
Como um todo, os investimentos da pessoa física alcançaram R$ 3,1 trilhões em jun/2019, um incremento de 5% em relação a dez/2018, e de 11,2% na comparação com jan a jun/2018. No mesmo intervalo em 2017, o setor tinha crescido 3,3%. Fonte: Valor
Desempenho do Ibovespa
O Ibovespa fechou a semana encerrada em 09/08 com 103.997 pontos, queda de 1.716 pontos em relação à máxima de 105.713 pontos observada em 10/07/2019. A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua de alta. Nos últimos 21 pregões a tendência se mantém para baixo.
Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo, deixando abaixo a rentabilidade da renda fixa em todos os períodos, exceto nos últimos 21 pregões.
Com o corte da SELIC para 6,0% ao ano ou em menor nível, como esperado pelo mercado, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor opção.
Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com algo tipo 0,50% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:
A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.
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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa