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Enquanto uns choram, outros vendem máscaras!
20/04/2020
“Entendo que assumir a agenda da
sustentabilidade ocorre em uma empresa por três caminhos: AMOR (quando a alta
liderança entende e acredita nela), DOR (quando há perda financeira, de valor
de mercado, reputação ou imagem) ou INTELIGÊNCIA (quando a administração tem a
visão e entende que este é um movimento inexorável e é para lá que o mundo vai)”
Sonia Favaretto – Presidente do Conselho Consultivo do GRI Brasil (adaptado)
ESG é a nova fronteira dos investimentos
Recomendo a leitura do artigo publicado no Valor de 17 de abril de 2020, intitulado “Crise diferencia quem é quem no mundo corporativo”, por Fabio Alperowitch, da Fama Investimentos, que defende a posição de que ações de empresas sustentáveis são defensivas no longo prazo (vide clipping abaixo).
Para Alperowitch, “o foco em sustentabilidade não significa negligenciar a eficiência operacional e financeira. As empresas que levam o ESG a sério, têm visão de longo prazo e são mais defendidas [nos momentos de crise] porque tratam bem seus funcionários, têm um ‘turnover’ menor, conseguem ter fidelidade do consumidor, afirma. “Quem tem essa cultura corporativa, ao longo do tempo corre menos risco e costuma ser mais lucrativa”. Sem dúvida, o tripé ESG é a nova fronteira dos investimentos corporativos daqui para frente.
O momento atual
O Ministério da Saúde brasileiro contabilizou no último sábado (18 de abril) 2.347 mortes em decorrência do novo coronavírus, com 206 novos óbitos registrados nas últimas 24 horas. Já são 36.599 casos confirmados no país, onde o índice de letalidade segue em 6,4%.
Importante registrar que todos os números nacionais têm de ser levados em conta com cautela num contexto de amplo déficit de testagem e de atraso nos resultados das amostras já coletadas. Em todo o mundo, são cerca de 150.000 mortos pela doença. Quem viver, verá...
Balanços 2018 X 2019
Segundo estudo elaborado por nossa equipe técnica, o desempenho das companhias listadas na B3 em 2019, 1º ano do Governo Bolsonaro, foi ruim para grande parte das empresas não financeiras e ótimo para a maioria dos bancos, como de costume. Para muitos brasileiros foi uma grande frustração, pois o otimismo com a retomada da economia, refletido pelo recorde histórico de quase 120 mil pontos do Ibovespa em 23 de janeiro de 2020 não se revelou verdadeiro.
Para Ichak Adizes, CEO do Adizes Institute, não existem ameaças nem oportunidades, só existem opor-ameaças. Ou seja, em toda ameaça existe uma oportunidade e vice-versa. No momento, como sacou meu sócio Marcelo Dias, “enquanto uns choram, outros vendem máscaras”, de certa forma seguindo a teoria de evolução das espécies de Darwin.
Os estragos trazidos pela pandemia do COVID-19 à economia brasileira são uma prova de fogo para as empresas que aspiram ser reconhecidas por boas práticas socioambientais e de governança (ESG, em inglês).
Notícias relevantes
A seguir um clipping de notícias julgadas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.
Desempenho do Ibovespa
O Ibovespa encerrou a última semana no dia 17 de abril registrando 78.990 pontos. O índice apresentou uma queda de 40.537 pontos (ou 33,91% em moeda local) em relação à máxima de 119.527 pontos observada em 23/01/2020. Na semana o Ibovespa subiu 1,72%, com três pregões em alta, recuperando parte das perdas acumuladas desde março.
A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevadíssima volatilidade e incerteza do momento. No curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência de queda passou a ter leve tendência de alta, por conta dos estímulos anunciados pelos governos contra a contração econômica forçada pelo novo coronavírus.
Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, com a queda provocada pela onda de pânico com o COVID-19, somente no longo prazo (5 anos), à exceção do ISE, a variação dos índices supera, no momento, a renda fixa.
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):Conheça o SABE Intelligence e o SABE Portfolio e aprimore o desempenho da sua Carteira de Ações
Para quem SABE (com trocadilho, por favor...), as recentes crises de guerra de preços do petróleo e da pandemia do coronavírus fizeram com que, no momento, as ações ficassem desvalorizadas e, portanto, baratas. Nossa recomendação é:
O investidor deve reavaliar os fundamentos das companhias que compõem sua carteira. Se os fundamentos continuam válidos, é o caso de aproveitar as “pechinchas”, ações de empresas cujos preços estejam abaixo de seus valores patrimoniais, aumentando sua exposição àquelas companhias.
Estamos aqui para auxiliá-lo a selecionar empresas de qualidade, que criam valor para todos os seus stakeholders, com nossos relatórios SABE Intelligence e SABE Portfolio. Conte conosco!
Com a taxa SELIC em 3,75% ao ano (e, possivelmente em queda), o retorno bruto em 1 ano da poupança fica em torno de 2,6% e da renda fixa a 100% do CDI acumulado em 12 meses em 5,6%. Com o cenário para a inflação abaixo da meta, prevalece a perspectiva de que a SELIC será mantida em níveis baixos ainda por um longo período.
No momento, a renda fixa deixou de ser uma boa alternativa para quem deseja aumentar o seu capital com retornos expressivos. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são (e sempre serão) a melhor opção de investimento para formação de patrimônio a longo prazo.
Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, já se faz sentir há mais de dois anos!
TERMO DE RESPONSABILIDADE (DISCLAIMER)
A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.
O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 140.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços ajustados de suas ações dos últimos cinco anos.
Conheça o SABE Intelligence, a maneira revolucionária de selecionar empresas de desempenho destacado com a inteligência artificial e tomar decisões de investimentos em ações com maior probabilidade de acerto.
Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa
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