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Dólar ganha em junho e em 2018!!!
02/07/2018“O câmbio foi inventado por Deus para humilhar os economistas: nunca se sabe para onde ele vai"
Edmar Bacha, economista
A semana encerrada em 30/Jun/2018 continuou mostrando um quadro de incertezas tanto no cenário externo,
quanto no interno. Os impactos negativos na economia venceram novamente, desta
vez por um arrasador placar de 6 x 1.
No plano interno, tivemos: empresas fugindo do país para crescer, queda da renda para universitários empregados, ameaça de aumento de juros, de inflação e de queda do PIB, incerteza nas privatizações e mudança nas regras dos planos de saúde com aumento do valor do seguro. No plano externo continuou o conflito comercial entre EUA e China, trazendo incertezas para as economias de diversos países, inclusive o Brasil.
O único impacto positivo veio da decisão do STF (até que enfim!) a favor do fim da cobrança sindical obrigatória.
Confira na tabela a seguir os principais destaques da semana e seus impactos na sociedade e na economia, extraídos da 1ª página do caderno de Economia do jornal O Globo:
Na última semana a bolsa subiu 3%
com os investidores buscando recuperar as compras ao final de mais um mês bem
tumultuado e com influência dos demais globais.
No dia 29/Jun/2018 o Ibovespa fechou em 72.762 pontos, ainda abaixo do pico histórico de 20/Mai/2008 de 73.516 pontos. Em 2018 a bolsa está caindo 4,76%. Vale lembrar que a máxima de 87.652 pontos atingida no dia 26/Fev/2018 levou o Ibovespa a subir quase 12% no ano, criando uma expectativa positiva para 2018, completamente diferente da que temos hoje.
No 1º semestre de 2018 o Ibovespa acumula perdas de 4,76%, enquanto o dólar saltou 16,94%. Embora com cenário externo
desfavorável, alguns dos eventos que mais pesaram no mercado brasileiro
ocorreram dentro do País, elevando as dúvidas sobre a economia doméstica, que
cada vez mais se mostra enfraquecida. Para piorar, começa a ganhar força a
corrida eleitoral, o que aumenta as incertezas sobre a continuidade das
reformas, trazendo contornos dramáticos dada a situação fiscal do Brasil.
Continuamos acreditando que, com SELIC mantida no patamar de 6,5% ao ano, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Havendo aumento dos juros em 2018, a busca por melhores retornos se tornará mais técnica e seletiva.
Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com gestão consistente, as “Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com 0,50% de retorno ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba a expressiva diferença entre as volatilidades e tendências do índice no longo prazo e no curtíssimo prazo:
Desempenho do Ibovespa no Longo e no Curtíssimo Prazo
Fonte: APLIGRAF I Elaboração: SABE©
A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.
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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa