Balanços 1S2018 – Desempenho melhor com expressivo aumento dos lucros

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Balanços 1S2018 – Desempenho melhor com expressivo aumento dos lucros

17/08/2018

Os números dos balanços consolidados do 1º semestre de 2018 das empresas não financeiras listadas em bolsa quando comparados com o mesmo período de 2017, evidenciam melhora no desempenho agregado. Em termos de crescimento real, descontada a inflação, as receitas subiram cerca de 11%. Os resultados líquidos cresceram de forma expressiva, quase 100%, devido a reversão de prejuízo de muitas companhias no ano anterior. Entretanto, os prejuízos aumentaram quase três vezes.

Confira na planilha a seguir o desempenho agregado das companhias no 1S2018 com informações extraídas do Big Data SABE:

As empresas que tiveram os dez maiores crescimentos de receitas, de acordo com as faixas de valor, foram, em ordem alfabética:

- Acima de R$ 10 bilhões: CPFL Energia, Dufry AG, Eletrobras, Gerdau, Gerdau Met, Neoenergia, Petrobras, Petrobras BR, Sid Nacional e Vale;

- Entre R$ 1 bilhão e R$ 10 bilhões: B3, Eneva, Fibria, Locamerica, Marcopolo, Minerva, Natura, Paranapanema, Randon Part e SLC Agricola;

- Abaixo de R$ 1 bilhão: Battistella, Gafisa, GPC Part, Nutriplant, Omega Ger, Petrorio, Sao Carlos, Tecnosolo, Viver e WLM Ind Com.

As empresas que tiveram os dez maiores crescimentos de lucros, de acordo com as faixas de valor, foram, em ordem alfabética:

- Acima de R$ 1 bilhão: Ambev, B3, Eletrobras, Engie Brasil, Gerdau, Gerdau Met, Oi, Petrobras, Sid Nacional e Telef Brasil;

- Entre R$ 100 milhões e R$ 1 bilhão: Azul, Celesc, CPFL Energia, Duratex, Fibria, Neoenergia, Portobello e Qgep Part, Rede Energia;

- Unipar Abaixo de R$ 100 milhões: Dufry AG, EMAE, Inds Romi, JSL, Ourofino, Panatlantica, Santanense, Somos Educa, Trisul e Unidas.

Os dez maiores crescimentos de receitas e lucros do 1S2017 para 1S2018 são mostrados nos gráficos a seguir:

Olhando agora para os resultados negativos, as empresas que tiveram os dez maiores prejuízos, foram, em ordem alfabética: Bradespar, BRF, Cobrasma, GOL, Klabin, Marfrig, Minerva, Pdg Realt, Suzano Hold e Suzano Papel.

Em resumo, do lado das receitas das grandes companhias contribuíram para o crescimento empresas de setores maduros, como as siderúrgicas (Gerdau, Gerdau Met e Sid Nacional), além de Vale, Petrobras e Eletrobras. Do lado dos resultados, os crescimentos vieram de fortes reversões de prejuízos (Oi e Sid Nacional), além de aumentos expressivos de lucros de Petrobras, B3 e Telef Brasil (Vivo). Pela ótica dos prejuízos, o que chama a atenção é que, embora o resultado líquido agregado tenha crescido de forma expressiva, 90 companhias tiveram prejuízo, um número bastante elevado.


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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa

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